Sinopse: ‘Kong: A Ilha da Caveira‘ recria a origem do mítico Kong numa aventura original emocionante dirigida por Jordan Vogt-Roberts. No filme, um eclético time de exploradores se aventura nas profundezas de uma desconhecida ilha do Pacífico, a Ilha da Caveira – tão bela quanto traiçoeira – sem saber que estão invadindo os domínios dos reis dos símios, o mítico Kong.
Ah, os remakes… Ou você os ama, ou os odeia.
E acontece que esse filme foi um daqueles que valeu a pena. Acho que é até certo dizer que fez jus ao Kong, contando uma história coesa e que faz sentido dentro de sua mitologia.
O filme se passa na década de 70, mais precisamente em 1973, quando a Guerra Fria está bem adiantada, a corrida espacial já havia sido “vencida” pelos Estados Unidos e os satélites monitoravam a Terra pela primeira vez.
O que, convenhamos, é o único período que faz sentido desse filme acontecer. Afinal, como esperam que acreditemos que a ilha de Kong estaria ainda escondida em pleno século XXI, não é mesmo? A Terra já foi mapeada mais vezes do que o necessário e não há nada em sua superfície que possa estar escondida dos olhos humanos.
Uma coisa que me deu muita raiva, mas que é compreensível por ser da natureza humana, é o ódio ao desconhecido.
O Kong estava lá, de boa na lagoa, e chegam uns humanos insignificante e começam a bombardear o seu lar. É óbvio que o macaco ia atacar, ou melhor, se defender. E mesmo assim o Samuel L. Jackson age como se fosse culpa do macaco! O bicho só queria defender o seu lar, só queria impedir dos monstros de verdade de acordarem e acabarem com tudo na ilha.
Mas não! Vamos matar o gorila gigante porque ele matou os coitadinhos dos soldados que jogaram bomba na casa dele.
For reasons…
Honestamente a única coisa que eu não gostei foi esse posicionamento do Coronel Packard (Samuel). Ficou muito jogado a luta Kong versus homens.
E, poxa vida! Logo o soldado que eu gostei tinha que morrer? Sacanagem, mundo, sacanagem.
Pelo menos o Conrad (Tom Hiddleston <3) sobreviveu ao final.
E, sejamos honestos, mesmo com todo o clima que colocaram entre o Conrad e a Mason, não houve nenhum beijo. Na minha concepção ambos os personagens são fortes o suficiente para coexistir sem precisarem “ser” um do outro.
Acho que já estou divagando demais… Pode ser o sono.
4/5 estrelas.